A reunião da última sexta-feira contou com a presença do vice-presidente do tribunal, o uruguaio Adrián Leiza, e do boliviano Alberto Lozada. O presidente Caio César Vieira Rocha não participou por ser brasileiro, bem como os membros Carlos Tapia, chileno tal como o trio de arbitragem, e Orlando Morales, colombiano tal como Carlos Bacca, o atacante que empurrou Neymar e foi suspenso por dois jogos, além de ser multado com cinco mil dólares. Isto porque os membros dos mesmos países dos réus não podem participar na sentença.
"Foi uma decisão muito discutida e analisada. Foi difícil chegar a um consenso porque éramos apenas dois membros, não havia um terceiro para desempatar. E a pena podia ter sido reduzida se não se confirmasse a agressão ao árbitro. De tudo, isso foi o mais grave, porque até pensámos em aplicar a pena mais grave, que era de cinco jogos, mas achamo-la muito pesada", lembrou, a propósito, Lozada, explicando, ainda, que a bolada em Armero, após o apito final e que desencadeou a confusão, não foi considerada como agressão ou indisciplina por parte de Neymar.
O boliviano explicou, ainda, que o relatório do delegado da partida não foi considerado no julgamento porque a súmula é o documento oficial. Mas que o árbitro lhe relatou os puxões e palavrões proferidos pelo jogador brasileiro.
"Se tivesse ficado calado, o castigo também poderia ter sido menor", acrescentou Lozada.
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